O Turismo não pode agora ser esquecido!
Caras e Caros Associados,
A APHORT considera as medidas decretadas pelo Governo, devido ao surto de Coronavírus, insuficientes para o setor do turismo e pede um maior esforço de resposta e de flexibilidade nas condições que permitam salvaguardar a tesouraria das empresas.
À linha de crédito para microempresas ontem anunciada, acrescentamos um conjunto de outras medidas que consideramos fundamentais, tais como:
- A possibilidade de um lay off mais ágil, no que diz respeito a prazos e processos.
- A concessão de moratória sem juros, por um período de seis meses, no pagamento da segurança social e do IVA.
- A concessão de moratória, por um período de seis meses, no pagamento de financiamentos bancários, com juros suportados pelo Turismo de Portugal.
- A suspensão imediata das taxas municipais que vigoram sobre o setor: a taxa turística e a taxa das esplanadas.
Tendo em conta que medidas deste género estão já a ser implementadas em países como Espanha, França e Itália, a APHORT alerta o Governo para a necessidade desta resposta ter um caráter de urgência: as medidas têm de ser exequíveis, acessíveis a todas as empresas e passíveis de serem postas em prática com a maior rapidez possível.
Para além das famílias e dos cidadãos, é imperativo que o Governo possa também proteger e garantir a saúde das empresas. O turismo não pode ser só lembrado quando é conveniente. Este setor, que tanto tem dado ao país, não pode numa altura destas ser esquecido.
Com os meus melhores cumprimentos
Rodrigo Pinto Barros
Presidente